21 de agosto de 2015

Férias de Verão: do Sul ao Norte

No final da primeira semana de trabalho depois do regresso, conto-vos um bocadinho das 3 semanas de férias grandes, por onde andei, os lugares novos que descobri e aqueles onde voltei porque sei que neles sou sempre feliz.


As férias começaram no Algarve, com tudo o que o Algarve tem de bom: dias (e noites) quentes, jantares na praia, banhos de mar às nove da noite. O mar estava frio mas nada nos impediu de tomar 5 e 6 banhos por dia. Este ano, tive a companhia constante da M*, que está corajosa, sem medo, e se divertiu imenso nas ondas. Fomos em família, com muitas crianças e, como faço sempre uma vida muito calma quando lá estou, não tenho propriamente sítios para recomendar (isto porque suponho que todos conhecem a pizzeria Casavostra em Almancil, onde vamos todos os anos porque tem um ambiente muito simpático e as pizzas são divinais).

Do Algarve fomos para São Pedro do Moel, onde passámos mais uma temporada. O tempo esteve muito bom mas, como no Oeste há sempre momentos nublados, aproveitei num dia para ir às Caldas da Rainha, programa que adoro fazer. Passei pela fábrica do Bordallo Pinheiro, de onde trouxe umas taças para substituir as minhas do pequeno almoço...


E pela loja da Ana e do Pedro, A Venda, a minha loja preferida das Caldas, claro.




De resto, já se sabe, paisagens arrebatadoras, mergulhos na piscina que vos mostrei aqui, a vida que adoro em São Pedro - até porque várias casas estão a ser progressivamente recuperadas e a vila está cada vez mais bonita, muitos almoços de peixe na Nazaré e marisco que vamos buscar para comer em casa. 

Do Oeste fomos para o Gerês, onde ficámos instalados na Pousada de Santa Maria do Bouro. Um convento que foi recuperado pela mão do Souto Moura, e que conjuga quartos modernos e confortáveis num edifício austero e imponente. As janelas rasgadas para a natureza são uma constante, pelo que somos várias vezes relembrados da natureza que nos envolve. A piscina tinha um ar fantástico, mas o tempo não estava quente e acabámos por não a aproveitar.







Em contrapartida, tomámos banho (cof cof... mais eles do que eu) nas cascatas da Portela do Homem e do Arado. Passeámos na zona da Ermida, visitámos Brufe (e almoçámos no restaurante Abocanhado... que vista!), fomos à Procissão de Nossa Senhora da Abadia. Comemos amoras como eu não me lembro de ter comido e vimos paisagens deslumbrantes. A única coisa que lamento: não termos tido possibilidade, por causa dos pequeninos, que ainda não têm capacidade para nos acompanhar em tudo, de fazer caminhadas pelos trilhos, porque fazer os percurso de carro, como nós fizemos em grande parte das vezes, retira um pouco da graça do Gerês.

Voltámos cheios de férias. Cheios de jantares em família e com amigos, de tardes de sesta, de dias despreocupados. Voltámos com saudades de casa e sem angustias nem tristezas por ver as férias terminar. É um sentimento bom, este, de ter construído uma vida na qual sou feliz, mesmo quando estou a trabalhar. 
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